sexta-feira, 20 de abril de 2012

MULHER NO MINISTÉRIO


MULHER NO MINISTÉRIO
Em Romanos 16.1 Paulo faz questão de recomendar Febe que é diaconisa na Igreja em Cencréia. No grego a palavra é diaconisa, mas o sentido é diaconisando a Igreja. Não aparece a palavra dulos, que é uma serva que trabalha na Igreja. Mas uma mulher que exerce o diaconato. Em 1 Tm 3.9 Paulo diz: os Diáconos sejam honestos, não cobiçosos, nem de duas palavras , nem dado a vinho. No versículo 11 diz: Da mesma maneira as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. Aqui Paulo se reporta as mulheres Diaconisas e não esposas de diáconos, pois, se assim fosse ele falaria das esposas dos Presbíteros. Na Igreja primitiva mulheres judias já administravam a filantropia na Igreja, daí que foram escolhidos 7 homens judeus influenciados pela cultura grega.
  No tempo de Jesus havia 900 Sinagogas que eram administradas pelos parnasim (hebraico) e na transição para a Igreja passou a usar o termo Diácono. Mas esta palavra que significa mordomo, ou seja, um servo que administra os bens do seu patrão e não dulos, que é um servo comum, passou a significar muito para a Igreja primitiva. Ele administrava as bênçãos espirituais do evangelho pentecostal. Veja que os diáconos eram cheios do Espírito, se destacaram mais do que alguns Apóstolos, portanto eles exerciam cargo de liderança.
 Felipe era Diácono, ganhou Samaria e batizou o Eunuco da Etiópia. Então o Diácono daquela época exercia a plenitude do ministério. Diferente do Diácono hodierno local que apenas faz segurança e recolhe oferta. Febe dirigia a Igreja em Cencréia. É fato que a mulher na cultura judaica era discriminada. Os rabinos da escola de Hilel acreditavam que mulher não tinha alma. A oração do Fariseu que era influenciado pela escola de Hilel começava assim: te dou graças Adonai, porque não nasci gentio, nem mulher.
  Essa transição do Antigo Testamento para o Novo desencadeou mudanças profundas na Igreja, pois os costumes judaicos que estavam incrustados foram removidos pela pregação de Paulo. As mulheres passaram a ter mais autonomia. Até porque Jesus havia iniciado esta autonomia no seu ministério.
    Até a poligamia que existia na Igreja primitiva passou a ser rechaçada, mas isso foi um processo lento, de transição. Veja que Paulo recomenda o exercício do ministério a obreiros que tenham uma só mulher, se casado, marido de uma mulher. No Novo  Testamento a recomendação a partir daqui é para praticar a monogamia. Até nisso a mulher passou a ser  valorizada, já que a poligamia da época só permitia várias mulheres para um homem, diferente da poligamia entre os Ianomâmis do Brasil que praticam a poligamia inversa de uma mulher casada com 3 homens na mesma oca.
   Os evangelhos falam de doze discípulos, mas Lucas faz questão de mencionar um colegiado de discípulos em número de setenta, talvez por ser o evangelho do homem, cujo foco está centrado na humanidade do Salvador e 70 fala da humanidade representada nas setenta nações de Gênesis. Mas neste grupo de 70 discípulos aparecem as mulheres Suzana, Joana, Maria madalena e outras que o acompanhavam no ministério. (Lc 8.1.) Essas mulheres foram arrojadas no exercício do ministério. Algumas delas não abandonaram o Salvador na cruz, enquanto os discípulos se acovardaram e se esconderam, com exceção de João e a mãe de Jesus.
   A primeira pessoa no Novo testamento que anunciou o evangelho em Samaria foi uma mulher. Depois veio Felipe, mas a cidade já conhecia a pregação da mulher do poço de Jacó.
   A primeira pessoa a visitar o sepulcro e esperar pela ressurreição foi uma mulher, daí que Jesus ao ressuscitar apareceu primeiro a mulher. Os discípulos não foram esperar a ressurreição, só depois da notícia, e mesmo assim ficaram em dúvida porque a notícia vinha pela boca de mulher.
 O Novo Testamento deixa a impressão de que a mulher tem uma inteligência religiosa superior a dos homens. Não confundir com a intelectualidade do conhecimento bíblico teórico. Jesus nunca disse para um homem, grande é a tua fé, mas disse para a mulher Siro-Fenícia: O mulher, grande é a tua fé, seja feito conforme a seu pedido.
  Dorcas fundou uma associação beneficiente na Igreja primitiva como isca para ganhar milhares de pessoas. A mãe de Marcos ofereceu sua casa para sediar a Igreja pondo sua vida em risco.    Priscila e Aquila expuseram suas vidas em risco evangelizando em Corinto junto com Paulo e ali fundaram a Igreja.
  Dionísio e Thamires se convertem em Atenas e se tornam lideranças na Igreja da Grécia, segundo a tradição da Igreja. A própria tradição da Igreja medieval afirma que Maria Madalena foi Bispa no II século.
   Paulo recomenda que a mulher não fale na Igreja em Corinto para não se confundir com o templo de Afrodite, deusa da sexualidade que habitava em Corinto. Ele chega afirmar que nesta cidade seria indecente a mulher falar na Igreja, no grego está imoral, por conta da deusa Afrodite.
     Em Rm 16.7 Paulo diz: saudai a Andrônico e Júnias que se destacaram entre os apóstolos. O apostolado era um dom ministerial que a pessoa desbrava o evangelho numa região ainda não alcançada. Não que houvesse o cargo de apóstolo, mas o dom ministerial. O próprio Paulo que fora influenciado pela escola de Hilel e sendo ele ex- fariseu  escreveu aos Gálatas 3.28 dizendo : para Deus não há servo ou livre, macho ou fêmea. Deus não faz acepção de pessoas. Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.! Cor. 11.11,12.
Quando a benção do matrimônio bíblico está sobre o casal, a mesma unção que está no homem, vai para a mulher, pois ambos se tornam uma só carne. A menos que a mulher não queira exercer ao lado do seu marido a função de aconselhar, agregar, abençoar, dar atenção aos necessitados, orar, ministrar a palavra, expulsar demônios, curar os enfermos, apaziguar, e a tolerar os espinhos que permeiam o ministério do marido. Caso ela queira exercer o ministério ao lado do marido, ela já tem a unção do matrimônio que une dois em um.
   Quanto a ordenação de mulher ao presbitério, realmente não há citação bíblica, nem relato que tenha ocorrido. Até porque o cristianismo nasceu no berço do judaísmo e emprestou muitas palavras e adaptou outras. Por exemplo, o presbítero na Igreja primitiva era o ancião do judaísmo, ou um rabino do Sinédrio judaico composto pelo número de 70 para dirigir o judaísmo e as questões sociais, políticas e religiosas. Como no judaísmo jamais a mulher poderia compor o Sinédrio, a Igreja primitiva não ousaria incluir a mulher tão cedo no ministério, mas na prática as mulheres do Novo testamento se destacaram exercendo todos os dons que os homens exerciam.
    Maria foi um instrumento de Deus para trazer o salvador ao mundo sem ajuda do homem. A mulher que quebrou o vaso de perfume valioso teve a aprovação testemunhal e Universal do Senhor Jesus, pois ele disse: esta mulher praticou o mais nobre  ato de bondade e misericórdia, pois fazendo isso ungiu meu corpo para ser oferecido ao mundo e por onde for pregado o evangelho na história do mundo será feito referencia a ela.
 Não há relato na bíblia que uma mulher tenha sido ordenada a pastora, como também não há relato bíblico que algum homem tenha sido ordenado a pastor. Não existe na bíblia ordenação a pastor, já que pastor era um dom ministerial conforme Ef. 4.11. Pedro estava idoso e escreveu sua carta dizendo que era um Presbítero, portanto o presbítero era o mais alto cargo ministerial. (I Pedro 5.1) Este presbítero podia exercer o pastorado se tivesse vocação para isso, ou exercer o magistério bíblico, ou exercer o apostolado, ou exercer como evangelista, ou profeta. Profeta aqui não é aquele que tem os dons espirituais de profecia. Mas aquele que prega com autoridade de um profeta, usado por Deus na revelação da inspiração bíblica.
   Não há relato que alguém tenha sido ordenado a evangelista na Bíblia, nem homem, nem mulher. Mas há relato que alguém tenha sido enviado como evangelista como Barnabé e Paulo. A mulher Samaritana foi enviada por Jesus como evangelista, mas não ordenada. Outros foram enviados como apóstolos para desbravar.      Apolo era um exímio mestre na palavra, mas não tinha sido ordenado.
 A ordenação dos doze começa com a chamada para pescar homens, algum tempo depois Jesus após a ressurreição ordena os onze dizendo: ide pregai, ensinai e batizai. A pregação pressupõe o evangelista e o apóstolo, ensinar pressupõe o Mestre e o profeta, batizar é o papel do Pastor que apascenta. Interessante que Paulo disse que não se orgulhava de batizar, mas de pregar. Paulo deixa implícito que não tinha o dom de Pastorear, pois ele afirma que tinha o dom de Apóstolo, pregador e Mestre I Tm 2.7 II Tm 1.11 .Ele afirma: eu plantei, mas Apolo apascentou e Deus deu o crescimento.
 Com essas considerações aprendemos que a mulher pode exercer o ministério, seja pregando, orando, ensinado, curando, aconselhando, dirigindo Igreja, liderando, agregando. Ou ao lado do marido ela tem a unção de Deus. A mulher pode dirigir Igreja, pois na prática já vem fazendo. Nas Igrejas da Assembleia de Deus, mesmo as mais tradicionais é evidente a existência de mulheres que dirigem congregações. É fato que muitas delas oram, pregam, expulsam demônios, curam e o resultado é o mesmo.  Em alguns casos até feito com mais amor e diligencia do que muitos homens que se acomodaram. Bíblicamente a mulher pode, nós podemos.Fl 4.13.
Veja a citação de um líder político, dos mais respeitados no Brasil e no mundo na campanha eleitoral de  2010
Por que neste país a mulher não pode nada?
Quem te limpava quando você era criança?
Quem te socorria quando você era Bebê e tinha fome e tinha dor?
Quem te carregou no ventre durante 9 meses e sentiu dor para fazer você vir ao mundo?
Quem brigava com vizinhos para te defender quando você era criança?
Quem se expunha publicamente para te dar segurança?
Quem deixava você morder o peito dela para te alimentar?
Quem levantava de madrugada várias vezes para fazer você parar de chorar?
Quem improvisava algo para você comer, mesmo quando não tinha quase nada para comer?
Com certeza não foi seu pai, foi a mulher sua mãe.

MULHER NO MINISTÉRIO
Em Romanos 16.1 Paulo faz questão de recomendar Febe que é diaconisa na Igreja em Cencréia. No grego a palavra é diaconisa, mas o sentido é diaconisando a Igreja. Não aparece a palavra dulos, que é uma serva que trabalha na Igreja. Mas uma mulher que exerce o diaconato. Em 1 Tm 3.9 Paulo diz: os Diáconos sejam honestos, não cobiçosos, nem de duas palavras , nem dado a vinho. No versículo 11 diz: Da mesma maneira as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. Aqui Paulo se reporta as mulheres Diaconisas e não esposas de diáconos, pois, se assim fosse ele falaria das esposas dos Presbíteros. Na Igreja primitiva mulheres judias já administravam a filantropia na Igreja, daí que foram escolhidos 7 homens judeus influenciados pela cultura grega.
  No tempo de Jesus havia 900 Sinagogas que eram administradas pelos parnasim (hebraico) e na transição para a Igreja passou a usar o termo Diácono. Mas esta palavra que significa mordomo, ou seja, um servo que administra os bens do seu patrão e não dulos, que é um servo comum, passou a significar muito para a Igreja primitiva. Ele administrava as bênçãos espirituais do evangelho pentecostal. Veja que os diáconos eram cheios do Espírito, se destacaram mais do que alguns Apóstolos, portanto eles exerciam cargo de liderança.
 Felipe era Diácono, ganhou Samaria e batizou o Eunuco da Etiópia. Então o Diácono daquela época exercia a plenitude do ministério. Diferente do Diácono hodierno local que apenas faz segurança e recolhe oferta. Febe dirigia a Igreja em Cencréia. É fato que a mulher na cultura judaica era discriminada. Os rabinos da escola de Hilel acreditavam que mulher não tinha alma. A oração do Fariseu que era influenciado pela escola de Hilel começava assim: te dou graças Adonai, porque não nasci gentio, nem mulher.
  Essa transição do Antigo Testamento para o Novo desencadeou mudanças profundas na Igreja, pois os costumes judaicos que estavam incrustados foram removidos pela pregação de Paulo. As mulheres passaram a ter mais autonomia. Até porque Jesus havia iniciado esta autonomia no seu ministério.
    Até a poligamia que existia na Igreja primitiva passou a ser rechaçada, mas isso foi um processo lento, de transição. Veja que Paulo recomenda o exercício do ministério a obreiros que tenham uma só mulher, se casado, marido de uma mulher. No Novo  Testamento a recomendação a partir daqui é para praticar a monogamia. Até nisso a mulher passou a ser  valorizada, já que a poligamia da época só permitia várias mulheres para um homem, diferente da poligamia entre os Ianomâmis do Brasil que praticam a poligamia inversa de uma mulher casada com 3 homens na mesma oca.
   Os evangelhos falam de doze discípulos, mas Lucas faz questão de mencionar um colegiado de discípulos em número de setenta, talvez por ser o evangelho do homem, cujo foco está centrado na humanidade do Salvador e 70 fala da humanidade representada nas setenta nações de Gênesis. Mas neste grupo de 70 discípulos aparecem as mulheres Suzana, Joana, Maria madalena e outras que o acompanhavam no ministério. (Lc 8.1.) Essas mulheres foram arrojadas no exercício do ministério. Algumas delas não abandonaram o Salvador na cruz, enquanto os discípulos se acovardaram e se esconderam, com exceção de João e a mãe de Jesus.
   A primeira pessoa no Novo testamento que anunciou o evangelho em Samaria foi uma mulher. Depois veio Felipe, mas a cidade já conhecia a pregação da mulher do poço de Jacó.
   A primeira pessoa a visitar o sepulcro e esperar pela ressurreição foi uma mulher, daí que Jesus ao ressuscitar apareceu primeiro a mulher. Os discípulos não foram esperar a ressurreição, só depois da notícia, e mesmo assim ficaram em dúvida porque a notícia vinha pela boca de mulher.
 O Novo Testamento deixa a impressão de que a mulher tem uma inteligência religiosa superior a dos homens. Não confundir com a intelectualidade do conhecimento bíblico teórico. Jesus nunca disse para um homem, grande é a tua fé, mas disse para a mulher Siro-Fenícia: O mulher, grande é a tua fé, seja feito conforme a seu pedido.
  Dorcas fundou uma associação beneficiente na Igreja primitiva como isca para ganhar milhares de pessoas. A mãe de Marcos ofereceu sua casa para sediar a Igreja pondo sua vida em risco.    Priscila e Aquila expuseram suas vidas em risco evangelizando em Corinto junto com Paulo e ali fundaram a Igreja.
  Dionísio e Thamires se convertem em Atenas e se tornam lideranças na Igreja da Grécia, segundo a tradição da Igreja. A própria tradição da Igreja medieval afirma que Maria Madalena foi Bispa no II século.
   Paulo recomenda que a mulher não fale na Igreja em Corinto para não se confundir com o templo de Afrodite, deusa da sexualidade que habitava em Corinto. Ele chega afirmar que nesta cidade seria indecente a mulher falar na Igreja, no grego está imoral, por conta da deusa Afrodite.
     Em Rm 16.7 Paulo diz: saudai a Andrônico e Júnias que se destacaram entre os apóstolos. O apostolado era um dom ministerial que a pessoa desbrava o evangelho numa região ainda não alcançada. Não que houvesse o cargo de apóstolo, mas o dom ministerial. O próprio Paulo que fora influenciado pela escola de Hilel e sendo ele ex- fariseu  escreveu aos Gálatas 3.28 dizendo : para Deus não há servo ou livre, macho ou fêmea. Deus não faz acepção de pessoas. Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.! Cor. 11.11,12.
Quando a benção do matrimônio bíblico está sobre o casal, a mesma unção que está no homem, vai para a mulher, pois ambos se tornam uma só carne. A menos que a mulher não queira exercer ao lado do seu marido a função de aconselhar, agregar, abençoar, dar atenção aos necessitados, orar, ministrar a palavra, expulsar demônios, curar os enfermos, apaziguar, e a tolerar os espinhos que permeiam o ministério do marido. Caso ela queira exercer o ministério ao lado do marido, ela já tem a unção do matrimônio que une dois em um.
   Quanto a ordenação de mulher ao presbitério, realmente não há citação bíblica, nem relato que tenha ocorrido. Até porque o cristianismo nasceu no berço do judaísmo e emprestou muitas palavras e adaptou outras. Por exemplo, o presbítero na Igreja primitiva era o ancião do judaísmo, ou um rabino do Sinédrio judaico composto pelo número de 70 para dirigir o judaísmo e as questões sociais, políticas e religiosas. Como no judaísmo jamais a mulher poderia compor o Sinédrio, a Igreja primitiva não ousaria incluir a mulher tão cedo no ministério, mas na prática as mulheres do Novo testamento se destacaram exercendo todos os dons que os homens exerciam.
    Maria foi um instrumento de Deus para trazer o salvador ao mundo sem ajuda do homem. A mulher que quebrou o vaso de perfume valioso teve a aprovação testemunhal e Universal do Senhor Jesus, pois ele disse: esta mulher praticou o mais nobre  ato de bondade e misericórdia, pois fazendo isso ungiu meu corpo para ser oferecido ao mundo e por onde for pregado o evangelho na história do mundo será feito referencia a ela.
 Não há relato na bíblia que uma mulher tenha sido ordenada a pastora, como também não há relato bíblico que algum homem tenha sido ordenado a pastor. Não existe na bíblia ordenação a pastor, já que pastor era um dom ministerial conforme Ef. 4.11. Pedro estava idoso e escreveu sua carta dizendo que era um Presbítero, portanto o presbítero era o mais alto cargo ministerial. (I Pedro 5.1) Este presbítero podia exercer o pastorado se tivesse vocação para isso, ou exercer o magistério bíblico, ou exercer o apostolado, ou exercer como evangelista, ou profeta. Profeta aqui não é aquele que tem os dons espirituais de profecia. Mas aquele que prega com autoridade de um profeta, usado por Deus na revelação da inspiração bíblica.
   Não há relato que alguém tenha sido ordenado a evangelista na Bíblia, nem homem, nem mulher. Mas há relato que alguém tenha sido enviado como evangelista como Barnabé e Paulo. A mulher Samaritana foi enviada por Jesus como evangelista, mas não ordenada. Outros foram enviados como apóstolos para desbravar.      Apolo era um exímio mestre na palavra, mas não tinha sido ordenado.
 A ordenação dos doze começa com a chamada para pescar homens, algum tempo depois Jesus após a ressurreição ordena os onze dizendo: ide pregai, ensinai e batizai. A pregação pressupõe o evangelista e o apóstolo, ensinar pressupõe o Mestre e o profeta, batizar é o papel do Pastor que apascenta. Interessante que Paulo disse que não se orgulhava de batizar, mas de pregar. Paulo deixa implícito que não tinha o dom de Pastorear, pois ele afirma que tinha o dom de Apóstolo, pregador e Mestre I Tm 2.7 II Tm 1.11 .Ele afirma: eu plantei, mas Apolo apascentou e Deus deu o crescimento.
 Com essas considerações aprendemos que a mulher pode exercer o ministério, seja pregando, orando, ensinado, curando, aconselhando, dirigindo Igreja, liderando, agregando. Ou ao lado do marido ela tem a unção de Deus. A mulher pode dirigir Igreja, pois na prática já vem fazendo. Nas Igrejas da Assembleia de Deus, mesmo as mais tradicionais é evidente a existência de mulheres que dirigem congregações. É fato que muitas delas oram, pregam, expulsam demônios, curam e o resultado é o mesmo.  Em alguns casos até feito com mais amor e diligencia do que muitos homens que se acomodaram. Bíblicamente a mulher pode, nós podemos.Fl 4.13.
Veja a citação de um líder político, dos mais respeitados no Brasil e no mundo na campanha eleitoral de  2010
Por que neste país a mulher não pode nada?
Quem te limpava quando você era criança?
Quem te socorria quando você era Bebê e tinha fome e tinha dor?
Quem te carregou no ventre durante 9 meses e sentiu dor para fazer você vir ao mundo?
Quem brigava com vizinhos para te defender quando você era criança?
Quem se expunha publicamente para te dar segurança?
Quem deixava você morder o peito dela para te alimentar?
Quem levantava de madrugada várias vezes para fazer você parar de chorar?
Quem improvisava algo para você comer, mesmo quando não tinha quase nada para comer?
Com certeza não foi seu pai, foi a mulher sua mãe.